A Integração Sensorial é uma técnica criada pela terapeuta ocupacional Jean Ayres.

Serve para organizar as informações do cérebro de modo a organizar as sensações do corpo em relação ao ambiente em que exposto.

A integração trata de organizar as informações sensoriais que entram por diversos canais sensoriais e relacioná-las entre si para que possamos emitir respostas adaptativas ao ambiente (auditivo, tátil, vestibular, proprioceptivo, gustativo, visual e olfativo)

É indicado para todas as idades, para todos que apresentarem disfunções sensoriais. Aqui na Neurokind, atendemos apenas crianças e adolescentes na integração sensorial.

Indicadores de disfunção de integração sensorial:

  • Escolher sempre os mesmos brinquedos, preferencialmente aqueles que têm um papel claro e bem definido;
  • Passar de uma atividade a outra com frequência, não concluindo essas atividades;
  • Ser desajeitado e esbarrar em tudo que encontra;
  • Ter dificuldade de pegar uma bola ao ser jogada, não antecipando o movimento;
  • Preferir muitas vezes atividades mais sedentárias;
  • Apresentar dificuldades na alimentação, vestuário e higiene pessoal;
  • Apresentar dificuldade na imitação;
  • Evitar situações novas, frustrar-se facilmente;
  • Preferir seguir rotinas;
  • Dificuldade em julgar a força necessária para tocar uma pessoa ou um objeto;
  • Apresentar incômodo ao cortar as unhas e cabelo;
  • Incomodar-se com etiquetas nas roupas;
  • Incomodar-se com um simples carinho, reagindo agressivamente, parecendo ansioso ou tocando objetos e pessoas excessivamente;
  • Não anda descalço ou adora andar descalço principalmente na areia ou grama;
  • Chora quando toma banho no chuveiro ou adora tomar banho no chuveiro;
  • Evita o toque e está sempre distante das pessoas ouquando tocado não percebe o toque;
  • A alimentação é seletiva, escolhe alimentos com base na mesma textura ou consistência ou adora comer alimentos com texturas variadas, crocante e/ ou apimentados;
  • Escovar os dentes parece muito sofrido;
  • Barulho de geladeira, liquidificador e ventiladores incomodam, muitas vezes dificultando sua atenção nos ambientes;
  • Evita parquinho (gira-gira, balanços, escorregador) ou adora parquinho e procura muita intensidade nesses brinquedos;
  • Não gosta de permanecer em filas;
  • Evita sujar-se, não gosta de brincadeiras que envolvem pintura, argila ou suja-se nas brincadeiras e não demonstra qualquer incômodo; não percebe que está sujo;
  • Morde-se ou morde o outro;
  • Parece ter prazer em cair;
  • Parece não ter saciedade ou não sentir fome;
  • Parece não ouvir e adora música alta;
  • Atraso na fala, na linguagem, nas habilidades motoras ou nas aquisições escolares;

Os objetivos vão variar de acordo com o tipo de disfunção que o paciente apresentar.  Isso é possível saber a partir de uma avaliação inicial, que normalmente é repetida semestralmente.

Teremos metas gerais e objetivos para realização do processo.

Somente o Terapeuta Ocupacional é autorizado a realizar integração sensorial.

Ele precisa estar capacitado para tal através de cursos específicos e experiência na área.

  • Pessoas no Espectro do Autismo
  • Disfunções neurológicas (Paralisia Cerebral, Patologias Motoras, etc)
  • Traumatismo craniano
  • Sindromes Genéticas
  • Outros

Como posso matricular meu filho no programa?

1

Primeira consulta para conhecer a família

1h de dedicação exclusiva

2

Avaliação da Criança e Devolutiva à Família

4h de dedicação exclusiva

3

Criação Plano de Intervenção Terapêutico

24h de dedicação exclusiva

4

Terapias Semanais

1h de dedicação exclusiva por cada sessão.

A quantidade de sessões depende da avaliação.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.