É uma das áreas da Fonoaudiologia voltada para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de alterações estruturais e funcionais da região da boca (oro) e da face (facial) bem como da região do pescoço.
Como principais problemas relacionados à motricidade orofacial podemos citar as alterações na respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala, assim como na posição dos lábios, da língua e das bochechas, o que pode vir a dificultar a fala.
Para crianças que apresentam problemas em respirar, respiradores orais, que não conseguem sugar, dificuldades para mastigar, deglutir e falar.

Após as manifestações encontradas na avaliação de motricidade orofacial, serão elaboradas estratégias terapêuticas lúdicas de acordo as necessidades da criança, seja com uso imagens, balões, canudos, bolinha de isopor, fazedor de bolinhas, dentre outros recursos.

Se uma criança tem por hábito respirar pela boca, por exemplo, na fonoterapia será explicado a criança, de forma lúdica, como funciona a respiração e o modo correto de se respirar, que é pelo nariz.

Um outro exemplo, crianças que não produzem um fonema (letra) por conta que a língua não consegue realizar o movimento adequado, também com estratégias lúdicas através de imagens, espátulas de sabores e exercícios de língua, auxiliarão para a criança perceber que quando for produzir certo fonema, a língua deverá tocar em um local específico dentro da sua boca, chamamos isso de conscientização de ponto, modo e sonoridade do fonema.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.