Muitos pais ainda têm dúvida sobre qual a idade ideal para levar os pequenos em uma consulta fonoaudiológica, se perguntando muitas vezes se não é “cedo demais”.

Para esclarecer algumas questões, vale lembrar que o campo de estudo da Fonoaudiologia vai além do estudo da fala, como é amplamente divulgado, e contempla também todos os elementos da comunicação humana, que estão presentes na vida das crianças antes mesmo deles aprenderem as primeiras palavras.         

Quando somos criança, principalmente nos 5 primeiros anos de vida, a nossa capacidade de aprender e se adaptar é maior, devido a chamada NEUROPLASTICIDADE do cérebro. Isto é, a capacidade que cérebro tem de aprender, se adaptar e se moldar quando exposto a novas experiências. Por isso, o diagnóstico PRECOCE aumenta as chances de sucesso do tratamento e dos estímulos, e torna o processo mais fácil na primeira infância, um período mais suscetível para a aquisição e desenvolvimento da linguagem e comunicação.

Quanto mais cedo procurar, melhor será.    

Cada criança carrega consigo um universo inteiro de possibilidades. Cada uma com suas particularidades e limitações, elas vão crescendo e aprendendo no seu próprio ritmo a explorar o mundo. Cabe aos fonoaudiólogos possibilitar que cada uma delas tenha o poder de estabelecer essas conexões, se comunicar, e compreender o mundo que a rodeia, juntamente com a família.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.