É uma técnica de reabilitação com abordagem comportamental para pessoas com uso assimétrico dos membros.
É uma adaptação do protocolo original, com alta evidência científica que mantém o uso dos três pilares da técnica com a diferença que a restrição é realizada através de um gesso sintético removível no membro superior não afetado. O protocolo atende a crianças e adolescentes com sequela de Paralisia Cerebral (PC) e de outras outras lesões do sistema nervoso central, como tumor, AVC e trauma de crânio.
Através da terapia orientada à tarefa associada a métodos comportamentais aplicados de forma intensiva e repetitiva, a TCI tem como objetivo aumentar e melhorar o uso do membro mais acometido.
Com duração de 3 horas diárias de treino por um período de duas ou três semanas consecutivas, promove uma melhora clínica através da superação do não-uso aprendido e reorganização cortical uso-dependente.
Para avaliar e mensurar os resultados do protocolo TCI, são utilizadas escalas de avaliação que mensuram o uso do membro em ambiente real, assim como a habilidade funcional do mesmo.
De acordo com a avaliação do paciente e suas características individuas, principalmente o seu quadro clínico, idade e preferências, o terapeuta irá montar a agenda de atividades para serem executadas durante a terapia e no ambiente familiar.