É uma técnica de reabilitação com abordagem comportamental para pessoas com uso assimétrico dos membros.
É uma adaptação do protocolo original, com alta evidência científica que mantém o uso dos três pilares da técnica com a diferença que a restrição é realizada através de um gesso sintético removível no membro superior não afetado. O protocolo atende a crianças e adolescentes com sequela de Paralisia Cerebral (PC) e de outras outras lesões do sistema nervoso central, como tumor, AVC e trauma de crânio.
Através da terapia orientada à tarefa associada a métodos comportamentais aplicados de forma intensiva e repetitiva, a TCI tem como objetivo aumentar e melhorar o uso do membro mais acometido.
Com duração de 3 horas diárias de treino por um período de duas ou três semanas consecutivas, promove uma melhora clínica através da superação do não-uso aprendido e reorganização cortical uso-dependente.
Para avaliar e mensurar os resultados do protocolo TCI, são utilizadas escalas de avaliação que mensuram o uso do membro em ambiente real, assim como a habilidade funcional do mesmo.
De acordo com a avaliação do paciente e suas características individuas, principalmente o seu quadro clínico, idade e preferências, o terapeuta irá montar a agenda de atividades para serem executadas durante a terapia e no ambiente familiar.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.