Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de forma integrada as funções cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. A psicomotricidade possui as linhas de atuação educativa, reeducativa, terapêutica, relacional, aquática e ramain.
  • Induzir a capacidade de percepção por meio do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal;
  • Motivar as crianças na descoberta de suas expressões, além de impulsionar a ação criativa e da emoção;
  • Estabelecer a consciência e o respeito ao espaço de outras pessoas;
  • Estimular a coordenação motora de acordo com o objetivo desejado da criança; coordenação motora fina e grossa;
  • Reforçar a valorização da autoestima e da identidade própria;
  • Desenvolver a capacidade sensorial em relação ao ambiente externo;
  • Induzir a confiança em si mesma (na criança);
  • Trabalhar a comunicação para a interação social;
  • Trabalhar a consciência corporal;
  • Entender o que é e como utilizar o lado esquerdo e direito;
  • Promover noção de tempo e espaço.
Não necessariamente. No decorrer da infância, o pequeno desenvolve seus movimentos aliados à noção sensorial, afetiva e intelectual. O aspecto cognitivo é crucial nesse processo. Enquanto muitos já desempenham tudo isso de forma natural, outros devem promover tais práticas por meio de estímulos. Em crianças com alterações neuromotoras, como Paralisia Cerebral, Síndrome de Down, TEA, TDH, esse trabalho é de grande importância.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.