Desenvolvido na Flórida-USA, o Pediasuit é um procedimento que tem como base um programa de exercícios específicos e intensivos, que visa o ganho de força utilizando o PediaSuit (veste) e a Unidade Universal de Exercícios (Gaiola).

O protocolo é feito de forma intensiva durante o período de 4 semanas, com aproximadamente 2 a 4 horas diárias, cinco dias na semana, levando-se em conta as condições individuais de cada paciente.

O tratamento PediaSuit tem indicação para pacientes com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, paralisia cerebral, distúrbios de integração sensorial, autismo, mielomeningocele, síndrome de Down e demais patologias e desordens motoras.
Os pré-requisitos para a indicação do protocolo de Terapia Intensiva PediaSuit são: idade mínima de 14 meses, peso mínimo de 9kg e máximo de 112kg, altura mínima de 83cm.

A avaliação prévia da criança é realizada para que se possa determinar, junto aos responsáveis, um plano de tratamento visando às necessidades individuais e à determinação das maiores aquisições possíveis e desejadas para cada paciente. Na avaliação, são necessários relatórios dos profissionais que acompanham o paciente na reabilitação e exames das diferentes etapas do crescimento do paciente.

Para o início do tratamento, são necessários os seguintes itens: liberação médica; exame radiográfico (raio X) do quadril e da coluna; relatório de alta, caso o paciente já tenha realizado fisioterapia intensiva anteriormente.

Os benefícios terapêuticos proporcionados são: aumento da densidade mineral óssea, força muscular, propriocepção, equilíbrio, coordenação motora, consciência corporal, modulação de tônus, alinhamento corporal e reequilíbrio biomecânico com o intuito de proporcionar melhor qualidade de vida, maior variedade de movimentos seletivos e o desenvolvimento das atividades funcionais.

O tratamento é constituído por um macacão que funciona como uma órtese suave, proprioceptiva e dinâmica que contém: uma touca, o macacão (composta por um short e um colete), joelheiras e conexões com o tênis. Todos os componentes estão conectados uns aos outros por um sistema de cordas elásticas.

É uma ferramenta segura e efetiva, usada de forma combinada com um programa intensivo de exercícios para que possamos acelerar o progresso da criança.

A gaiola (monkey cage) é uma estrutura de ferro na qual um sistema de polias e pesos é fixado. A UEU tem como finalidade proporcionar treino resistido para fortalecimento muscular em movimentos isolados ou combinados1. Os exercícios na gaiola podem ser realizados em diversas posturas, inclusive em suspensão15. O fisioterapeuta pode ainda dificultar ou facilitar a função, modificando o sistema de cordas e polias.

Quem cuida

Arlene Amorim

Arlene Amorim é Graduada e Mestre em Psicologia, especialista em Avaliação Psicológica, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

Também fez outros cursos importantes como Segurança em Crises Agressivas. Atualmente, é Gerente de Ensino no Grupo Conduzir e se dedica a implementar OBM no contexto das empresas que fornecem serviços de saúde e educação. Além disso, tem se dedicado a estudar sobre o autismo na adolescência e na fase adulta.

Nesta palestra, exploraremos os desafios e as oportunidades que acompanham a transição para a vida adulta de pessoas com autismo. Além disso, discutiremos a importância de valorizar a independência e a autonomia, reconhecendo que o caminho para a vida adulta não precisa ser perfeito para ser bem-sucedido. Ainda, abordaremos estratégias práticas para concentrar os esforços sejam na intervenção ou no cotidiano das famílias para promover as habilidades que são exclusivamente úteis para o individual e promover resultados positivos a longo prazo.